Estão no sistema motriz os maiores potenciais de economia de energia elétrica de uma indústria. Eles são responsáveis por quase 70% do consumo total da planta. Na multinacional Tigre, o motor tem uma representatividade ainda maior, de até 80%. Com a substituição de motores e automação no sistema de refrigeração da injeção e extrusão, a empresa atingiu uma economia de 5.284,98 MWh/ano, equivalente a 11,17% do seu consumo anual. “Como estamos falando dos maiores vilões no consumo, o retorno de investimento se dará em apenas dois anos e meio”, afirma Fabiano Fuck, gestor do projeto de Eficiência Energética da Tigre. Para o meio ambiente os impactos também são significativos. A conservação evitou a emissão de 2.155,61 toneladas de CO2 equivalente ao trabalho de 22 mil árvores.
A META DE REDUZIR 600 KW NO HORÁRIO DE “PICO” DO USO DA ENERGIA FOI ATINGIDA.
Há mais de três anos, a Tigre estudava modelos e tecnologias eficientes para máquinas e processos.
Em 2012, estabeleceu um plano de renovação tecnológica para aumentar a eficiência em suas plantas no Brasil. Em um dos projetos, a Tigre aderiu à linha de crédito PSI do BNDES para a aquisição de motores.
“No Programa da Celesc ousamos um pouco mais e adicionamos mais automação e renovação não só de motores, como de equipamentos completos”, afirma o executivo.
Para o gestor, o programa se mostrou atrativo pelo formato de contrato de desempenho e pela não incidência de juros sobre o valor reembolsável. Segundo Fuck, o maior desafio para a implementação foi parar 91 máquinas para a troca dos equipamentos com a fábrica em operação. Essas e outras dificuldades na execução do projeto foram vencidas com a sinergia entre as empresas parceiras e resultaram em aprendizado para todos os envolvidos.
“Montamos um time multitarefa e trabalhamos muito o ano todo. Sempre há um aprendizado muito grande com projetos desta grandeza e importância. O resultado veio e não podia ser outro”, afirma.
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Conheça essa e outras ações de eficiência energética implantadas na Tigre.