Manter branca e com brilho a parte externa dos tanques de armazenamento das usinas de açúcar e etanol e refinarias é um desafio para a indústria. E não é só por uma questão de estética. O aumento da temperatura na superfície externa do tanque devido à radiação solar causa o aumento da taxa de evaporação do etanol e da pressão interna. Por isto a cor padrão nestes locais é o branco. Mesmo assim, ainda é comum a proliferação de fungos sobre a tinta, causando o escurecimento do local. Aí, novamente há o risco de aumentar a temperatura na superfície externa e a evaporação, causando perdas no líquido armazenado. Na prática, periodicamente os tanques precisam ser lavados para manter a alvura.
Na indústria sucroalcooleira, por exemplo, isto pode ocorrer a cada safra. Na Refinaria de Paulínia (SP), a maior da Petrobras, o uso da WEGTHANE 508 ANTIFUNGO Branco mudou esta rotina. Em 2007, a tinta foi aplicada no teto fixo do tanque 4730, de etanol, para evitar que a fuligem ficasse impregnada na película de tinta aplicada no equipamento, que fica na beira da rodovia SP 332.
Além disso, a pintura também evitou a proliferação de fungos no local. “Durante três anos, a pintura continuou com aspecto de nova, pois nada vindo da atmosfera se impregnava nela” explica Osmar Dresdi, supervisor de Manutenção da Petrobras, empresa que utiliza as soluções em tintas da WEG em outras áreas – somente em 2009, cerca de 2,4 milhões de litros de tintas, foram fornecidos para a Petrobras.
“Hoje em dia, o tanque praticamente se limpa sozinho. A própria água da chuva o mantém limpo”, comenta Silas Domingos, inspetor de Pintura da Refinaria, lembrando que a economia em manutenção contribui também para a segurança, pois evita o risco de acidentes ou falhas no momento da limpeza