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Em alguns projetos de eficiência energética, por questões de custos entre outras, apenas se altera o acionamento do motor, sem se atentar se o motor está apto para operar com um inversor de frequência. Em alguns casos, a falta desse cuidado pode provocar falhas no motor ou maior demanda de manutenções.
Até alguns anos atrás havia uma diferenciação clara entre motores aptos a operar com inversor ou não. Com a popularização deste tipo de acionamento os motores tiveram que se adequar e hoje em dia, praticamente todos os motores podem ser acionados direto na rede ou por inversores de frequência. Nestes motores o que mudou foi a qualidade e característica do material isolante do fio, dispositivos para evitar a passagem de corrente pelos rolamentos e ventilação forçada. Destes, a ventilação forçada e passagem de corrente pelos rolamentos ainda podem representar um ponto de verificação para garantir a operação correta do motor.
Isolamento
O acionamento por inversores de frequência faz com que a tensão de entrada do motor, ao invés de uma forma de onde senoidal em 60Hz, seja uma forma de onde de frequência fundamental variável de acordo com a necessidade, mas para que isso seja possível a tensão nos terminais do motor tem uma frequência muito mais alta, chegando à 10kHz.
Essa alta frequência de chaveamento provoca nos terminais do motor picos de tensão elevados, intensificados com o aumento da distância entre o inversor e o motor. Tais picos podem provocar a queima do motor, principalmente em casos em que há uma coincidência de proximidade de uma espira no início da bobina com uma de final de bobina, gerando neste caso um grande diferencial de tensão, e quando o material isolante (verniz do fio) não for apto, pode provocar uma queima.
Outro fenômeno que ocorre devido a estes picos de tensão são as chamadas descargas parciais, comuns em motores de alta tensão, mas que ocorrem nos de baixa quando acionados por inversores. Neste caso, os motores que já sofreram rebobinagens, o que indica uma maior incidência de espaços vazios (bolhas de ar) dentro do enrolamento, e assim as descargas parciais tornam-se mais preocupantes e perigosas.
Temperatura
O tipo de motor de indução trifásico mais comum encontrado no mercado possui um sistema de ventilação que utiliza um ventilador acoplado no eixo principal do motor, e desta forma, quando o motor tem sua velocidade reduzida por um inversor de frequências, a velocidade do ventilador do sistema de refrigeração também diminui e com ela, a eficiência do sistema de refrigeração do motor.
Tal fato pode implicar que numa determinada situação em que o motor seja exigido com torque elevado (alta carga, como uma correia transportadora bem carregada) e em baixa velocidade, a temperatura interna do motor será alta, e por faltar ventilação, esse calor não é retirado do motor de forma adequada, levando muito provavelmente a uma queima do motor.
Para resolver essa situação, utiliza-se um segundo motor, de potência bem menor que o principal, cuja função é manter o sistema de refrigeração do motor funcionando, independente da velocidade de operação do motor.
No entanto, em termos de eficiência energética não é indicado ter um motor consumindo energia continuamente, caso a ventilação forçada, de forma contínua, não seja necessária para a operação. Assim há uma opção hoje em dia que são motores com imãs permanentes no rotor, que por terem o rotor muito frio, conseguem operar em baixas rotações, com conjugado nominal, mas sem precisar da ventilação forçada. Conheça a linha W22 Magnet para mais informações.
Mas, se você já viu diversos casos de motores operando com inversor, sem ventilação independente e sem queimar, muito provavelmente são motores que acionam cargas como ventiladores e bombas centrífugas, que com a redução de velocidade, reduzem também o conjugado exigido, e assim não geram tanto calor, não necessitando de um sistema de refrigeração operando em 100%.
Ruído
Quando operando com inversor de frequência, a forma de onda diferente da senoidal produz no motor um ruído característico, agudo e que em determinadas situações é incômodo (como em sistemas de elevadores por exemplo). Este problema pode ser minimizado aumentando a frequência de chaveamento que o inversor trabalha. É bastante comum a frequência de chaveamento de fábrica dos inversores ser 2,5kHz, pode-se encontrar no mercado inversores que operam em até 10kHz ou mais, e assim possibilitam reduzir esse ruído magnético.
No entanto, ao aumentar a frequência de chaveamento, têm-se um impacto negativo que é a redução da vida útil do sistema de isolação (maior frequência de chaveamento, mais vezes o sistema é estressado), além de elevar o nível de ruído elétrico na rede.
Em cada caso a melhor frequência deve ser estuda para garantir que não haja desconforto, mas sem comprometer a vida útil do motor.
Corrente nos rolamentos
Apesar de não ser exclusividade para motores acionados por inversor de frequência, a passagem de corrente pelos rolamentos é muito mais evidente quando a chamada tensão de modo comum.
A existência deste componente a mais cria tensões no estator do motor que ao atingir determinado nível uma descarga de corrente acontece, voltando essa tensão a zero, e essa descarga ocorre por dentro dos rolamentos. Como a densidade de corrente é elevada (muita corrente em pouca área de condução), a temperatura neste local é muito alta e provoca uma pequena fusão entre o rolamento e as pistas do rolamento. Com o tempo esses pontos ficam mais evidentes, levando o rolamento a vibrar e eventualmente falhar antes do previsto.
As saídas analógicas fornecem sinais de 10V a +10V e no máximo 2mA, estas saídas não possuem isolamento galvânico.
Utilizar resistores do tipo FITA ou FIO em suporte cerâmico, com tensão de isolamento adequada e que suportem potências instantâneas elevadas em relação à potência nominal:
Observação:
Os dados tabelados acima foram calculados para a máxima potência admissível pela frenagem do inversor, para potências de frenagem menores outros resistores podem ser escolhidos conforme a aplicação.
Os motores W22 Premium são projetados para consumir menos energia da rede, comparado a um motor de rendimento inferior e de mesma potência útil (na ponta do eixo).
Para tanto, os motores W22 Premium têm como vantagens:
Aumento da área para a dissipação do calor;
Pés maciços e inteiriços para maior rigidez mecânica e fácil instalação;
Superfícies planas distribuídas na parte traseira (2 pontos na carcaça)e dianteira (2 pontos na tampa e 1 na carcaça) para monitoramento davibração nas carcaças 225S/M a 355M/L.
Flexibilidade para modificação da forma construtiva. Níveis de ruído reduzidos e limitados a 83dB (A).
Ventilador, tampa defletora e carcaça combinados para umatemperatura de operação reduzida.
Confiabilidade do invólucro: grau de proteção IK08 contraimpactos externos.
Caixa de ligação com maior volume interno livre para umaconexão mais fácil e segura dos cabos.
Novo conector para uma rápida montagem dos acessórios.
Projeto da placa de bornes previne rotação e contato acidental entre terminais.
Tampa com cubo do rolamento eletricamente isolado.
Vida útilinfinita quando comparada com o rolamento isolado.
Tampa dianteira com excelente dissipação de calor.
Maiores intervalos de lubrificação e Menores custos de operação.
Canais de entrada e saída melhoram o trânsito da graxa pelatampas e anéis.
Tecnologia avançada empregada na vedação dos mancais: W3Seal® eo novo WSeal®.
Terminais de aterramento nos dois lados da carcaça para as carcaças 225S/M a 355M/L: flexibilidade para a instalação.
Novo bujão: dreno IP55 ou IP66 apenas ajustando sua a posição. Aumento das potências disponíveis e nova carcaça.
Sistema de isolamento WISE®: melhores materiais para aplicaçãocom inversores de frequência.
Valores de rendimento constantes entre 75% e 100% de carga.
Rendimentos Plus e Premium superando os valores de Alto Rendimento definidos pela norma ABNT NBR 17094-1:2008, em conformidade com a Portaria 553 da Lei de Eficiência Energética.
Fator de serviço 1,25 para a versão Premium.
Chapas magnéticas de melhor qualidade (aço silício);
Maior volume de cobre, reduz a temperatura em operação;
Menos perdas estatóricas;
Rotores tratados termicamente, reduzindo assim as perdas rotóricas;
Altos fatores de enchimento das ranhuras, melhor dissipação do calor gerado internamente;
Anéis de curto-circuito do rotor otimizados para reduzir as perdas Joule;
Projeto de ranhuras otimizado para incrementar o rendimento;
Possibilidade de operar com o inversor de freqüência WEG, sem a necessidade de kit de ventilação forçada.
Os motores W22 Premium inicialmente são mais caros que os demais porém, em virtude do decréscimo significativo do consumo de energia, o retorno do investimento inicial é rápido.
Confira o retorno do investimento em nossa página : http://www.weg.net/see+
Para maiores informações consulte o catálogo Motores Elétricos - Baixa Tensão (Mercado Brasil), disponível na Central de Downloads WEG : http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Geral/Central-de-Downloads
Os filtros de RFI externos necessários para o atendimento dos requisitos de normas Européias de compatibilidade eletromagnética, não poderão ser usados no caso de redes IT;
O usuário deverá verificar e se responsabilizar sobre o risco de choque elétrico em pessoas quando a utilização de inversores
Sobre o uso de um relé de proteção diferencial conectado na entrada de alimentação do inversor:
A indicação de curto-circuito fase-terra por este relé deverá ser processada pelo usuário, de forma a somente indicar a ocorrência da falha ou bloquear a operação do inversor;
Verificar com o fabricante do relé diferencial a ser usado a correta operação deste em conjunto com inversores de freqüência, as quais circulam pelas capacitâncias parasitas do sistema inversor, cabo e motor, contra o terra.