" A substituição dos motores de até 15 anos de idade traz ganhos que são intensificados com a automação. O primeiro é tecnológico, com o rejuvenescimento do parque”. Cássio Luiz Francisco de Andrade, diretor de Engenharia de Produtos, Processos e Qualidade da Tupy.

Umas das maiores consumidoras de energia elétrica de Santa Catarina, a Tupy, atualizou o parque fabril e, ao mesmo tempo, passou a economizar 10.641,83 MWh por ano, equivalente ao consumo de aproximadamente 4,3 mil residências no mesmo período.

Os dois projetos para a planta de Joinville/SC incluíram também componentes de automação, como i nversores de frequência, para sistemas de exaustão e torres de resfriamento. “Por meio de ações de eficiência pode-se gerar a mesma demanda de energia ou até maior, entretanto com o uso de menos recursos”, afirma Cássio Luiz Francisco de Andrade, diretor de Engenharia de Produtos, Processos e Qualidade da Tupy.

Em média, a força motriz corresponde a 35% do consumo total do parque fabril. Em sua maioria, os equipamentos foram aplicados em torres de resfriamento e em sistemas de exaustão. De acordo com Andrade, a substituição já refletiu na eliminação das paradas de manutenção, que deverá impactar em ganho de produtividade. “A substituição dos motores de até 15 anos de idade traz ganhos que são intensificados com a automação. O primeiro é tecnológico, com o rejuvenescimento do parque”, destaca o executivo. Além da absorção tecnológica, a experiência obtida com os projetos representou uma oportunidade de desenvolvimento aos profissionais da empresa. “Foi uma experiência nova, na qual os técnicos da Tupy foram colocados à prova, tanto no alinhamento das informações, quanto na escala de substituição dos equipamentos”, revela.

A preocupação com eficiência energética ganhou maior relevância na Tupy no início dos anos 2000. O programa atraiu a empresa por se caracterizar como uma iniciativa “inteligente”, cujos resultados econômicos se revertem em reembolso do financiamento. “O modo de financiamento é mais atrativo do que um simples contrato no banco, onde o determinante é a condição de pagamento. Neste caso, há um resultado a ser alcançado, e nesse processo o aspecto técnico se sobrepõe ao econômico”, afirma.

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