A WEG S.A. (B3(NM): WEGE3, OTC: WEGZY), uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos eletroeletrônicos, anunciou hoje seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2018 (4T18).

Destaques:

  • A Receita Operacional Líquida foi de R$ 3.124,7 milhões no 4T18, 16,9% superior ao 4T17 e 3,5% inferior ao 3T18. Ajustada pelos efeitos da consolidação da aquisição da TGM, a ROL mostraria crescimento de 15,1% sobre o 4T17.

  • O EBITDA atingiu R$ 489,8 milhões, 30,2% superior ao 4T17 e 0,2% superior ao 3T18, enquanto a margem EBITDA de 15,7% foi 1,6 ponto percentual maior que no 4T17 e 0,6 ponto percentual maior do que no 3T18.

  • O Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) atingiu 17,6% no 4T18, um crescimento de 1,0 ponto percentual em relação ao 4T17 e crescimento de 0,4 ponto percentual em relação ao 3T18. 

Observamos nesse trimestre evolução no processo de recuperação do setor industrial brasileiro. Além dos investimentos em equipamentos de ciclo curto que se encontram em níveis normais, começamos a observar a retomada das cotações de projetos de ciclo longo, ainda concentradas em indústrias específicas como a de papel e celulose e óleo e gás. Vale destacar que essa retomada deve acontecer de forma gradual, dependendo também da confirmação da melhora do cenário econômico e do aumento da confiança da indústria brasileira. Na área de GTD (Geração, Transmissão e Distribuição) a menor participação dos projetos de geração eólica em conjunto com a oscilação na entrega de pedidos em Transmissão e Distribuição, natural em momentos de troca de governos estatuais e federal, contribuíram para a redução da receita do 4T18 no Brasil.

No mercado externo, o crescimento se mantém consistente nas vendas de equipamentos de ciclo curto e novas oportunidades em projetos que demandam equipamentos de ciclo longo continuam aparecendo, principalmente para os segmentos de óleo e gás, papel e celulose e mineração.

A expansão do ROIC foi destaque novamente nesse trimestre comprovando a estratégia de investimentos em novos negócios, com retornos atraentes. A volatilidade sobre as margens operacionais, sobretudo em GTD no Brasil e no exterior, foi mais do que compensada pelos ganhos de escala e pela eficiência na alocação de capital. 

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