Para vencer o desafio em receber um dos maiores eventos esportivo do mundo, algo inédito no continente, a África do Sul teve de superar limitações de infraestrutura. A maior delas estava na transmissão e distribuição de energia.
Os investimentos da Eskom para modernizar o sistema e ampliar a capacidade de geração sempre foram significativos e contam com as soluções da WEG desde 2006. Os planos ficaram mais ambiciosos com a notícia de que seria anfitriã da Copa do Mundo. Em 2009, a estatal encomendou 67 de transformadores de alta potência da WEG, já para suprir as demandas geradas pelo Mundial, especialmente porque o evento acontece durante o inverno, quando há mais necessidade de consumo de energia elétrica. A tinta resistente à corrosão aplicada nos transformadores fornecidos à Eskom foi desenvolvida pela WEG Tintas. Esta proteção extra permitiu a instalação dos equipamentos por toda a África do Sul, com clima e temperaturas muito diversas, alguns em cidades-sede dos jogos, como Durban, Cidade do Cabo e Joanesburgo.
O fornecimento à Eskom iniciou o processo de exportação de transformadores WEG à África de Sul, em 2005. Desde então, foram vendidos à estatal mais de 200 de transformadores, com potências de até 100 MVA. Além de abastecer o Mundial, muitos equipamentos foram usados para alcançar as metas do projeto “Eletricidade para todos”, levando energia a milhões de famílias e trocando lampiões a querosenes por lâmpadas.
Em maio, a WEG anunciou a compra do controle da parceira de mais de 30 anos na África do Sul: o Zest Group. Empresa líder na distribuição de motores elétricos no país, o Zest Group também possui companhias especializadas na montagem de painéis elétricos industriais, na integração de produtos para a montagem de grupos geradores e na prestação de serviços de comissionamento elétrico. Com esta aquisição, o “país da Copa” tornou-se a 24ª subsidiária internacional da WEG.
"O prazo para os fornecimentos para a Copa foi extremamente apertado”, diz Gary Daines, diretor de projetos da Zest Electric Motors, subsidiária da WEG na África do Sul. “Mas conseguimos garantir a entrega graças às recentes ampliações de produção no Brasil”, completa. Daines explica que também precisou sub-contratar empresas locais para auxiliar nos processos de instalação e os profissionais envolvidos foram capacitados na WEG, no Brasil.