Os investimentos abrangerão três unidades de Santa Catarina (Jaraguá do Sul, Blumenau e Itajaí), São Bernardo do Campo/SP, Portugal, México e China e estima-se que este aumento da capacidade de produção se reflicta na facturação da empresa no final de 2008. De acordo com Harry Schmelzer Jr., que assumiu a presidência da empresa no dia 1 de Janeiro do corrente ano, a "expectativa de crescimento é de 20% na Receita Bruta".

As projecções anteriores partem dos pressupostos que, ao longo de 2008, o PIB brasileiro apresentará uma taxa de crescimento de 4,3%, que o produto mundial crescerá 4,4% e que a taxa de média de câmbio manter-se-á em patamares próximos dos de 2007.

O programa de investimentos deverá ser financiado através do reinvestimento da geração interna de caixa e de financiamentos de agências de desenvolvimento, como a BNDES.

"Nos mercados onde actuamos acreditamos na continuidade das tendências observadas ao longo dos últimos anos, como a crescente importância da eficiência energética como factor de aumento da demanda pelos nossos produtos e a necessidade de investimentos contínuos em geração, transmissão e distribuição de energia eléctrica no Brasil e em outros países onde já possuímos presença", tendências de longo prazo que ainda segundo Harry Schmelzer Jr. deverão permanecer como fontes de oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Alidor Lueders, director de Relações com Investidores, acrescentou o papel estratégico da tecnologia incorporada nos produtos da empresa e a presença no mercado externo como factores-chave para o fortalecimento da posição competitiva da empresa.