Como dimensionar o disjuntor e quais são as suas características?
Saber como dimensionar o disjuntor é essencial para garantir a segurança da rede elétrica. Veja como realizar essa etapa da melhor maneira.
Você sabe exatamente o que faz um arquiteto? Essa atividade envolve uma série de funções que podem acabar trazendo dúvidas a quem precisa contratar esses profissionais.
12 de julho de 2019
Você sabe exatamente o que faz um arquiteto? Essa atividade envolve uma série de funções que podem acabar trazendo dúvidas a quem precisa contratar esses profissionais. De acordo com o Artigo 1° da resolução nº 21 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), “os arquitetos e urbanistas constituem categoria uni profissional, de formação generalista”.
Isso quer dizer que quem se forma e conquista um diploma em cursos de arquitetura e urbanismo das universidades brasileiras pode exercer várias atribuições dentro dessa área. Entre elas, estão as seguintes funções:
I – supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;
II – coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;
III – estudo de viabilidade técnica e ambiental;
IV – assistência técnica, assessoria e consultoria;
V – direção de obras e de serviço técnico;
VI – vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e arbitragem;
(…)
X – elaboração de orçamento;
XII – execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.
Entre os campos de atuação onde esses profissionais podem exercer tais funções, de acordo com o artigo 2º da resolução, estão:
I – Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;
II – Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos;
III – Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial;
(…)
VIII – sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e aplicação tecnológica de estruturas;
X – Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção dos espaços;
XI – Meio Ambiente, estudo e avaliação dos impactos ambientais, licenciamento ambiental, utilização racional dos recursos disponíveis e desenvolvimento sustentável.
Como empreendedora e profissional da área, eu acredito que, apesar da formação generalista, o arquiteto não deve atuar em todas elas, a menos que tenha, em seu escritório, uma equipe capacitada com especialistas em cada campo.
Isso porque, dentro de cada uma dessas áreas, existe uma infinidade de conhecimentos que devem ser dominados para que seja possível desenvolver um bom trabalho. Além disso, a tecnologia avança exponencialmente, fazendo com que os materiais, as técnicas, os conceitos, os preços e a legislação mudem a cada dia.
Se o profissional não acompanha essas mudanças, se não está familiarizado com os processos que acontecem em cada um desses projetos (sejam residenciais, comerciais, corporativos, ou industriais) e, principalmente, se ele não está habituado ao ritmo de trabalho que cada um desses projetos demanda, o trabalho fica prejudicado e o prejuízo quem leva é o cliente.
Além de todos esses fatores, ainda podemos encontrar uma razão mais forte para acreditar na especialização dos projetos. Cada cliente é único e cada um tem as suas ambições, necessidades e prioridades, mas, muitas vezes, as pessoas não sabem o que faz um arquiteto e acabam contratando-o sem ter todas as respostas necessárias, achando que é o profissional é que poderá ajuda-lo.
Um exemplo disso são os projetos comerciais de lojas de varejo. O fluxo de pessoas, a quantidade de caixas, a iluminação, a quantidade de prateleiras e o tamanho do estoque, por exemplo, são alguns dos fatores que interferem na lucratividade do negócio.
Por isso é importante ter ao seu lado um arquiteto que domine todos os aspectos relevantes do negócio, para que ele possa contribuir com a sua expertise e transformar de forma consistente a vida de cada um de seus clientes.
Um bom escritório é capaz de compreender as necessidades do ser humano e dominar as técnicas existentes no mercado, acompanhando os lançamentos de tecnologia, as novas tendências de comportamento e o surgimento de cada material novo que possam servir para melhorar a vida dos usuários, acompanhando também preços, garantias, durabilidade e tudo aquilo que é a preocupação de cada um de nós ao planejar os próximos passos.
Só dessa forma é possível concretizar sonhos sem tirar o olho do orçamento, mas garantindo um resultado superior.
A arquiteta Áliqui Sodré é CEO da Catabila Arquitetura Ltda. no Rio de Janeiro/RJ, e tem vasta experiência na área de projeto arquitetônico, executivo e gerenciamento de obras. Conheça o site do seu escritório, e acompanhe suas atualizações no Facebook e Instagram.