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Para que passado e presente possam conviver juntos, a arquitetura moderna adotou o retrofit, técnica de revitalização que busca repaginar o que é considerado antigo ou fora de norma.

10 de setembro de 2019


A arquitetura acompanha a evolução humana e social há séculos. Desde que aprendemos as primeiras técnicas rudimentares de construção, nunca mais paramos de nos desafiar a criar edificações cada vez mais interessantes, inusitadas e cheias de detalhes.

Basta passar pelas ruas de uma cidadezinha da Europa ou fazer uma viagem às pirâmides do Egito para encontrar vestígios arquitetônicos de nossa história. As construções antigas ajudam a contar a trajetória do homem, e as novas são parte da história que estamos escrevendo neste exato momento.

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Para que passado e presente possam conviver juntos, a arquitetura moderna adotou o retrofit, técnica de revitalização que busca repaginar o que é considerado antigo ou fora de norma.

Na engenharia civil, o termo é utilizado para definir o processo de transformar antigas edificações em prédios modernos e adaptados às necessidades atuais.

E é sobre essa tendência de revitalização, que conquista cada vez mais adeptos, principalmente em antigas cidades europeias, que nós vamos falar a seguir. Continue lendo!

Retrofit: mais do que uma tendência, uma necessidade

Por mais que o retrofit esteja se espalhando por edificações antigas apenas para “dar uma repaginada”, o conceito surgiu na Europa, continente marcado pelos prédios muito antigos e que até hoje são utilizados pela população.

Estamos falando de prédios, casas, fábricas e galpões que tem mais de 2, 3 ou até mesmo 4 séculos de existência. São edificações que se tornaram obsoletas e, em muitos casos, carentes de estruturas adaptadas às necessidades da atualidade.

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Em muitos casos, os edifícios são patrimônios tombados e que não podem ser demolidos ou passarem por grandes reformas. Ou seja: o retrofit não nasceu apenas para ser diferente, mas porque ele é necessário em muitos edifícios.

Retrofit significa colocar o antigo em forma, e é exatamente isso que a técnica faz. Os prédios antigos são reformados e condicionados aos tempos de hoje, se tornando edificações mais completas e adequadas.

Preservação ou alteração da história? 

O debate até existe, mas não faz muito sentido. A missão do retrofit não é alterar a arquitetura de edifícios históricos, mas fazer as adaptações ideais para trazê-los para o século 21. Isso significa mais conforto, infraestrutura e segurança para todos.

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Muitos prédios e casas antigas passam por reformas. Algumas delas são apenas para manutenção, enquanto outras têm como finalidade mudar a planta e dar uma nova cara.

Algumas edificações antigas precisam de algo mais do que apenas uma manutenção para se manterem em forma, e é aqui que entram as técnicas envolvidas no retrofit. Elas permitem fazer essas adaptações necessárias sem alterar as características históricas, bem diferente de uma reforma tradicional.

Portanto, quando alguém falar que o retrofit deturpa a biografia arquitetônica do edifício, saiba que está acontecendo uma pequena confusão entre uma reforma normal (que visa a modernização e alteração) com um processo de retrofit.

O que é alterado no retrofit? 

Praticamente tudo pode ser modificado, desde que sejam mantidas as características originais.

Mas isso não se reduz apenas à parte estética. Para aumentar a segurança e o conforto, é possível alterar os encanamentos hidráulicos, a fiação elétrica e até mesmo itens como as tubulações de gás e calefação.

As etapas de uma reforma retrofit são:

1. Demolição controlada

2. Melhoria da estrutura hidráulica e elétrica

3. Substituição e modernização das tecnologias de telefonia, ar-condicionado, gás, etc.

4. Reformas de adequação do piso

5. Manutenções estéticas internas e externas

Não é necessário seguir todas as etapas nesta ordem, até porque nem todas as edificações precisam passar por todas elas.

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Quais edifícios estão aptos?

O retrofit é feito em prédios mais antigos, que estão com estrutura defasada e com necessidades de reformas. Porém, não há uma idade mínima. O proprietário do imóvel precisa pensar no valor, afinal, uma obra com processos de manutenção e restauração costumam ser mais caras do que obras normais.

Vale ressaltar que não são apenas as casas e prédios que estão elegíveis a esse tipo de reforma. Praças e jardins também podem ser restaurados, modernizados e manter a estética dos projetos originais.

Apesar de ser bem mais comum na Europa e nos Estados Unidos, o retrofit já é uma realidade no Brasil. Se você é proprietário de um imóvel antigo, é possível encontrar arquitetos dispostos e aptos a conduzir a modernização controlada e garantir resultados incríveis! E, antes de iniciar a obra da reforma, que tal conferir nosso e-book com os segredos para uma reforma sem traumas? Baixe agora, ele é gratuito!

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