Como dimensionar o disjuntor e quais são as suas características?
Saber como dimensionar o disjuntor é essencial para garantir a segurança da rede elétrica. Veja como realizar essa etapa da melhor maneira.
Uma invenção promete revolucionar o mercado de energia solar, ainda incipiente no Brasil, e ampliar as possibilidades de combater a crise energética mundial: um vidro capaz de converter energia solar em elétrica.
23 de maio de 2018
Uma invenção promete revolucionar o mercado de energia solar, ainda incipiente no Brasil, e ampliar as possibilidades de combater a crise energética mundial: um vidro capaz de converter energia solar em elétrica. A invenção partiu de um grupo de cientistas do Lawrence Berkeley Nacional Laboratory, da Universidade Estadual de Michigan.
Conforme o estudo publicado pelos pesquisadores, futuramente o painel de vidro fotovoltaico poderá ser usado para fornecer energia elétrica para casas, prédios e carros, substituindo os painéis tradicionais, isso sem contar dispositivos menores como uma TV ou celular, que aplicariam o vidro “energizável” em suas telas.
O vidro é revestido por um líquido semicondutor que contém diversos compostos químicos, como césio e iodeto de chumbo. Em temperatura ambiente, ele é transparente e permite a passagem de 82% da luz. No entanto, aquecido até 105 oC, assume uma coloração alaranjada e se torna mais opaco, deixando passar apenas 35% da luz.
Por conta dessa característica, ele apresenta outra vantagem, que é permitir a passagem de menos calor para os locais, diminuindo assim o consumo de energia em ambientes revestidos com o novo vidro. No entanto, o painel converte apenas 7% em energia elétrica e este índice precisa, segundo os pesquisadores, chegar a 10% para se tornar economicamente viável.
Outro desafio da equipe é reduzir a fronteira de temperatura a partir da qual o vidro começa a gerar energia, de 221 oF (105 oC) para 122 oF (50 oC), que corresponde a temperatura máxima que um painel de vidro na lateral de um prédio comercial atinge. Assim, as janelas seriam transparentes pela manhã e escureceriam à medida que o calor aumentasse.
Assim como essa, outras tecnologias vêm sendo apresentadas para aproveitar essa fonte de energia limpa que é o sol. Recentemente, pesquisadores do Japão desenvolveram um novo tipo de célula fotovoltaica ultrafina, que mesmo depois de molhada em água ou esticada e comprimida, continua a fornecer eletricidade a partir da luz solar.
São muitos os esforços da comunidade científica para tornar viável e ampliar as possibilidades de utilização da energia solar, com ganhos para a indústria e a sociedade como um todo. Inclusive, a aplicação de técnicas sustentáveis na construção civil está cada vez mais recorrente.
Se você quiser saber mais sobre a arquitetura sustentável na prática, falamos sobre isso aqui.