Como dimensionar o disjuntor e quais são as suas características?
Saber como dimensionar o disjuntor é essencial para garantir a segurança da rede elétrica. Veja como realizar essa etapa da melhor maneira.
Uma maneira harmoniosa de realizar a divisão de ambientes e destacar a fachada de uma construção é apostar nos muxarabis e cobogós.
1 de outubro de 2018
Uma maneira harmoniosa de realizar a divisão de ambientes e destacar a fachada de uma construção é apostar nos muxarabis e cobogós. Os nomes desses elementos da arquitetura podem soar estranhos, mas eles são presença constante no cenário urbano brasileiro.
Embora sejam esteticamente parecidos, guardam algumas diferenças. Que tal conhecer a história e o diferencial de cada um deles e sua aplicação na na divisão de ambientes?
Produzidos em madeira e similares a treliças, os muxarabis têm sua utilização datada a partir do século XIV, nas Arábias, quando eram incorporados a janelas e balcões para isolá-los e proteger os locais onde a água de beber era armazenada, mantendo-a fresca. Presentes nas edificações brasileiras na época do Brasil Colônia, muitos muxarabis não resistiram à mudança da corte portuguesa para o Rio de Janeiro.
A informação oficial é de que o país deveria se aproximar da arquitetura neoclássica em voga na Europa para perder os ares de colônia – mas há quem garanta que foi o medo de emboscadas do príncipe regente que fez o muxarabi ser eliminado da então capital. Isso graças a seu design inteligente que, ao mesmo tempo que preserva a ventilação, também permite ver o lado de fora mantendo protegido e oculto quem está do lado de dentro.
Na arquitetura contemporânea, os muxarabis continuam a integrar preferencialmente o exterior dos edifícios e, além da madeira, são produzidos em outros materiais como cimento, argila e cerâmica.
Claramente inspirado nos muxarabis, o cogobó é fruto do período moderno da arquitetura brasileira e nasceu a seis mãos: os arquitetos Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis assinaram a paternidade batizando a criação com as iniciais de seus sobrenomes.
Igualmente vazados, eles permitem que a passagem de luz brinque com o ambiente, desenhando formas nas paredes, pisos e tetos. Apesar de não ter a função esconderijo como o muxarabi, eles são bastante úteis para filtrar a iluminação, enquanto suas formas geométricas valorizam o espaço interior.
Para você não precisar construir paredes ou fazer grandes investimentos, os dois elementos que apresentamos acima, podem ser utilizados para emendar paredes, enfeitar muros, dividir espaços é até criar ambientes mais isolados ou privados dentro de uma casa ou apartamento.
De certa forma, eles podem ser considerados exóticos, mas além de serem mais econômicos são fáceis de instalar e substituem perfeitamente o uso de biombos.
O muxarabis garantem a privacidade e de forma bioclimática, facilitam a entrada de ventilação natural, por isso são mais usados para áreas externas. Já os cogobós funcionam mais como peça decorativa na divisão de ambientes e, assim, mais comuns no interior dos ambientes. Por isso, embora não haja regras de aplicação, é importante contar com o apoio de um profissional do ramo para harmonizar a escolha.
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