Como dimensionar o disjuntor e quais são as suas características?
Saber como dimensionar o disjuntor é essencial para garantir a segurança da rede elétrica. Veja como realizar essa etapa da melhor maneira.
Você sabe quais são os principais tipos de soquetes para lâmpadas e como escolher o melhor para a instalação de um projeto? Veja neste artigo!
15 de março de 2023
Na hora de fazer a sua instalação elétrica ou de orientar o seu cliente nessa tarefa, você fica em dúvida sobre os tipos de soquetes para lâmpadas? Então este conteúdo veio te ajudar!
Os soquetes são dispositivos muito importantes numa instalação, pois fixam as lâmpadas no lugar e as conectam ao circuito elétrico.
Para cada tipo de lâmpada, há um tipo diferente de soquete. Então, antes de investir, é interessante conhecer mais sobre eles. Confira o conteúdo a seguir e fique por dentro:
Assim como outros produtos na área de construção e acabamento, há vários tipos de soquetes para lâmpadas disponíveis.
Em geral, cada um deles corresponde a uma necessidade ou finalidade. Para obter mais precisamente essas informações, basta ler na embalagem ou rótulo de cada um quais são essas especificações.
Veja a seguir os tipos de soquete disponíveis no mercado.
Esse é o tipo mais comum, a lâmpada é fixada nele por meio de rosca, por este motivo, obviamente, ele ficou conhecido como “soquete de rosca”.
Normalmente com uma parte de plástico ao redor, ou outro material como porcelana, ele tem fácil manuseio. É conhecido como E14 ou E27 (o E é de Thomas Edison, que inventou a lâmpada) no padrão do mercado e, é muito presente em instalações residenciais.
Em relação ao tamanho, vai depender da numeração escolhida. O 14 é justamente a referência à 14 mm, enquanto 27 se refere à 27 mm.
Já os soquetes do tipo pino lembram muito um plug de tomada. A finalidade é realmente muito parecida, já que eles servem para ligar lâmpadas sem a necessidade de uma instalação.
Porém, por essa característica prática, costuma ser usada mais frequentemente em situações nas quais a necessidade de iluminação seja menor. Para as lâmpadas desse soquete são utilizados os modelos GU10 e GU5.3.
No entanto, vale observar bem o tipo de pino, se é mais grosso ou fino, para verificar qual tensão ele suporta. Há modelos indicados para tensões de 127 V, 220 V ou bivolt.
Este modelo é em forma de tubo, para as lâmpadas com a mesma característica, as chamadas LED tubular. Os modelos usados mais comuns são o G5 e o G13. Para fixar esse tipo de lâmpada tubular muitas vezes são necessárias também presilhas metálicas, além dos soquetes, já que o comprimento da peça pode chegar a até 1,20 m.
Este soquete é feito para as lâmpadas halopin, um modelo mais fino e discreto, mas que pode chegar a ter uma potência alta. Costumam ser menores, sendo os modelos G4 e o G9 os mais comuns, além do G14, dependendo da base.
Devido a esse formato, elas são mais comumente usadas em luminárias, como decoração de quartos e escritórios. Em outros casos, podem compor pendentes em salas ou outros espaços que tenham design diferenciado.
Por fim, um item habitualmente visto quando o assunto gira em torno dos tipos de soquetes é o chamado driver. A função dele é servir como um fonte, na realidade, que passa a corrente elétrica para a lâmpada, servindo como conversor de tensão.
Alguns chamam de “soquete tipo driver” ou “soquete drive”.
Habitualmente chamados de transformadores, servem basicamente para converter energia, podendo ser encontrados em rede alternada ou contínua.
Agora que você já sabe quais são os principais tipos de soquetes para lâmpadas, ressaltamos algumas dicas para escolher o ideal para cada finalidade e projeto.
Vale lembrar que uma mesma residência pode ter diferentes tipos de soquete. É muito importante escolher o modelo ideal e ver a necessidade do local. Isso é essencial para avaliar o melhor custo x benefício, e também o desempenho esperado, tanto na facilidade de instalação, quanto no dia a dia.
Também é preciso observar muito bem o tipo de lâmpada que vai em cada ambiente, pois o soquete deve ser compatível. Assim, evita-se gastos desnecessários com itens que não poderão ser aproveitados, assim como possíveis improvisos, que podem comprometer a parte elétrica.
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