Como dimensionar o disjuntor e quais são as suas características?
Saber como dimensionar o disjuntor é essencial para garantir a segurança da rede elétrica. Veja como realizar essa etapa da melhor maneira.
O desenvolvimento de cidades inteligentes são uma solução para driblar os problemas do crescimento exponencial, já que, segundo a ONU, até 2050 70% das pessoas no mundo viverão em núcleos urbanos.
15 de março de 2019
O desenvolvimento de cidades inteligentes são uma solução para driblar os problemas do crescimento exponencial, já que, segundo a ONU, até 2050 70% das pessoas no mundo viverão em núcleos urbanos.
Essa é uma tendência mundial que tende a crescer nas próximas décadas. Independentemente do tamanho, muitas cidades enfrentam grandes desafios relacionados ao aumento populacional nas suas zonas urbanas.
Por outro lado, essa realidade socioeconômica complexa pode ser encarada também como uma grande fonte de capital humano e oportunidades de inovação. Soluções criativas e sustentáveis de negócio e serviços são cada vez mais necessárias para tornar as cidades mais acessíveis aos cidadãos, proporcionando maior qualidade de vida.
Leia também: Por que é tão importante pensar no desenvolvimento de cidades inteligentes?
Neste contexto um mercado pautado na tecnologia emerge, reunindo startups, investidores e outros agentes da inovação que propõem recursos para o desenvolvimento de cidades inteligentes e funcionais.
A perspectiva é encontrar soluções simples e efetivas para problemas que afetam a vida das pessoas.
Em entrevista para o Estadão, Guto Ferreira, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), constata que o potencial de mercado para startups que criam tecnologias para cidades é de US$ 1 trilhão na América Latina. O Brasil, pelo tamanho de seu mercado consumidor e poder de exportar tecnologia, pode se tornar o centro de cidades inteligentes na América Latina.
Um estudo feito com startups brasileiras mostrou que as empresas que criam soluções de mobilidade urbana estão entre as que mais crescem no Brasil. No entanto, a tecnologia não anda sozinha: é imprescindível trazer para as pessoas a compreensão dos problemas e o debate das soluções. Assim, são comuns as startups que buscam a interação com o cidadão que vive a cidade e seus desafios.
O desafio é também dos gestores públicos: eles terão que saber utilizar-se dessas novas tecnologias e a enormidade de dados gerados por elas para criar políticas públicas mais eficientes.
E você, já identificou algum problema em sua cidade? Tem uma proposta para solucioná-lo? Que tal ser protagonista dessa solução?
Existem oportunidades interessantes para startups nas áreas de mobilidade urbana de pessoas e mercadorias; urbanismo e infraestrutura urbana; meio ambiente, recursos naturais e eficiência energética. Não faltam opções para quem pensa em aliar trabalho ao sonho de criar uma cidade melhor.
Autora
Camila Begrow é arquiteta e urbanista formada pela UFSC em 2012 e pós-graduada em Gestão, Planejamento e Desenvolvimento Urbano pela FAACH. Trabalha com projetos de arquitetura e execução de obras na Ímpar Arquitetura Engenharia & Organização. Acompanhe os projetos através do Facebook e Instagram.