Como dimensionar o disjuntor e quais são as suas características?
Saber como dimensionar o disjuntor é essencial para garantir a segurança da rede elétrica. Veja como realizar essa etapa da melhor maneira.
O cimento está em todo lugar. Desde a mais simples moradia até a mais complexa construção, lá está ele.
7 de março de 2018
O cimento está em todo lugar. Desde a mais simples moradia até a mais complexa construção, lá está ele. Mas você sabia que são gastos dióxido de carbono e energia em excesso para sua produção? E é por isso que está surgindo o cimento verde.
Com a onda da arquitetura sustentável e dos selos de certificação LEED, o cimento verde está se tornando realidade aqui no Brasil através da parceria entre o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), o Proguaru (Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos S/A) e a InterCement.
O objetivo é chegar a um material que gere menor emissão de CO2 e consuma energia para ser produzido.
Cimento verde
O cimento verde é uma tecnologia inovadora desenvolvida pelo IPT, que usa resíduos de construção civil e demolição (RCD). Depois de alguns experimentos, os especialistas brasileiros substituíram parte do clínquer (material que elimina CO2 e precisa de mais calor) do cimento por pó de calcário cru superfino. O rearranjo na fórmula do cimento produzido na USP permitiu reduzir a emissão de CO2 em 50%.
O desenvolvimento da nova tecnologia conta com financiamento de R$ 5 milhões, recursos oriundos de um fundo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da InterCement.
O cimento verde é indicado para materiais à base de cimento que precisam de menores resistências mecânicas, e pode ser uma alternativa para a execução de camadas de vias de tráfego baixo e moderado, pois aumenta sua durabilidade e diminui os custos com manutenção.
Onde comprar
Atualmente, a tecnologia ainda se encontra em fase de estudos acadêmicos e não está pronta para a comercialização em grande escala. Sua composição, inclusive, ainda deverá ter alterações.
O caminho para uma implementação de produção em massa é longo. Certamente, exigirá vários anos de desenvolvimento. As etapas passam por inúmeros testes e processos de certificação, de regulamentação e de normalização.
Especialistas sugerem que essa tecnologia estará disponível apenas em 2050, mas mesmo com tanto tempo de pesquisa, é muito interessante notar que a sustentabilidade não está apenas no papel, mas também fazendo a diferença em diversos meios e impactando a sociedade.
Falando nisso, você já ouviu falar em Negócios de Impacto Social? Nós falamos tudo sobre esses empreendimentos neste post do blog.