Um universo cheio de dúvidas inexplicáveis, perguntas sem resposta, emoções exageradas e experiências inesquecíveis. Foi pra este cenário típico da adolescência que o filme “As Melhores Coisas do Mundo” levou os mais de 200 expectadores jaraguaenses, na pré-estréia do longa-metragem patrocinado pela WEG.

O evento, que pela primeira vez aconteceu longe dos holofotes dos grandes centros, ficará guardado não só na memória dos expectadores, como também da diretora do filme e convidada especial da WEG, Laís Bodansky, que afirmou nunca ter visto uma plateia mais animada do que a que lotou o Cinema do Shopping Breitahup, na ultima segunda-feira, 19 de abril.

O público, composto em sua maioria por alunos do Centroweg, além de Laís Bodansky, pôde conhecer também os atores Caio Blat e Gabriela Rocha, e o produtor de filmes Fabiano Gullane.

As Melhores coisas do Mundo conta a história de um adolescente paulistano de classe média que vive intensamente todos os encantos e os dramas dessa fase de transição. Quando Mano, o personagem principal da trama, expunha uma dúvida, era possível sentir mais duzentas pessoas dentro da sala se fazendo a mesma pergunta. Quando o irmão mais velho do protagonista, Pedro, brigava com a namorada e escrevia em seu Blog que preferia morrer a viver sem ela, os espectadores de mais idade pensavam “Nossa, que dramático, mas na idade dele eu fazia a mesma coisa”. A identificação do público com o filme foi resultado de muitas pesquisas realizadas ao longo de mais de dois anos com adolescentes de sete escolas paulistas.

Cada riso era contínuo, cada gargalhada, coletiva. Por duas horas, dentro daquela sala escura o que imperou foi a unidade. Primeiro porque adolescência é um tema atemporal e universal, nas próprias palavras da diretora Laís Bodansky, e segundo porque todos, até aqueles que não estavam esperando grandes emoções, independente da idade, deixaram a sessão com quinze anos novamente.

Toda a plateia se sentiu um pouco Mano, porque todos, um dia já foram como Mano. Filmes como As Melhores Coisas do Mundo servem para provar que o tempo passa, mas as dúvidas da idade continuam as mesmas. Rejeição, vergonha, medo, o primeiro amor, a primeira vez, problemas com os pais, problemas na escola. No fundo, todo adolescente é incompreendido, e a diretora conseguiu entender essa incompreensão e transformá-la em um fiel retrato da juventude brasileira.

A WEG, que há mais de 10 anos aposta no cinema nacional e já patrocinou outros dois filmes, acredita que investir na cultura é a melhor maneira de educar a população. Nas palavras do ator Caio Blat, “O patrocinador é o motor do cinema brasileiro”, porque estimular talentos, valorizar a criatividade, e permitir acesso ao lazer e ao conhecimento realmente são algumas das melhores coisas do mundo.

Veja todas as fotos do evento: http://www.flickr.com/photos/weg_net/sets/72157623786420739/