Criado a partir da restauração de um antigo monomotor Cessna, em 2006, o Museu TAM conta a trajetória do homem em busca do sonho de voar. No começo abrigou a coleção dos irmãos Amaro, fundadores da empresa. Mas logo ficou pequeno para abrigar as aeronaves e atingir a proposta de proporcionar ao visitante uma experiência única, uma volta ao tempo para conhecer a história da aviação.

Para concretizar a segunda fase do Museu TAM, com maior área de exposição e mais recursos tecnológicos de exposição, a TAM Linhas Aéreas precisava de uma solução confiável para atender a nova demanda de energia do local. Considerado o maior do mundo mantido por uma companhia aérea privada, o Museu está localizado nos arredores do município de São Carlos, interior de São Paulo, no fim da linha transmissora . Para manter a alimentação de todas as cargas foi instalado um transformador a seco WEG de 1250kVA, com uma configuração que permite rebaixar a tensão da concessionária de 13,8kV para 220V.

Projetado para ambientes internos, o transformador a seco é uma solução de alta tecnologia, sintonizada com a necessidade atual de aliar maior eficiência com a preservação do meio ambiente. A preocupação com a questão ambiental foi um dos fatores decisivos para a escolha do produto. "A sustentabilidade é uma premissa da empresa. É como se fosse o nosso 11º mandamento", ressalta Fábio R. Araujo, supervisor de Infra Estrutura e Serviços do Museu da TAM.

A tecnologia a seco evita eventuais vazamentos de óleo e o risco de contaminação do meio ambiente, assim como não libera gases tóxicos. Oferece ainda maior segurança, já que opera sem risco de explosão e não propaga fogo. A resina utilizada pela WEG opera a uma temperatura bem abaixo de seu limite, tem excelentes propriedades mecânicas e elétricas, combinadas com alta resistência a formação de fissuras e ao choque térmico, o que implica diretamente em um aumento da vida útil do equipamento.

O transformador a seco possibilita custos de manutenção e instalações menores que o convencional, pois pode ser instalado sem obra civil (como parede corta-fogo e poço de recolhimento de óleo) e junto ao centro de carga. Também economiza espaço: na área ocupada por um transformador a óleo pode ser colocado um a seco com o dobro da potência, por exemplo.

Asas de um Sonho

Nascido do sonho do fundador da TAM, Rolim Amaro, e de seu irmão João Amaro, o Museu TAM, também conhecido como Museu Asas de um Sonho, foi inaugurado em 2006 para abrigar a coleção de aeronaves e mostrar a busca e o esforço do ser humano para voar e alcançar altas velocidades com segurança. Em 2010, teve sua antiga área construída coberta de 9,5 mil m² ampliada para mais de 20 mil m², e investiu em recursos de exposição, com dioramas e cenografia de época com a história das aeronaves, situadas no contexto histórico. A intenção é permitir uma experiência ao visitante, que ao chegar é recebido em um Centro de Acolhimento, uma área de 8 mil metros quadrados, com um café e bilheteria, que é a porta de entrada para o Museu.

Hoje o acervo tem mais de 90 aeronaves, entre elas o Lockheed Constellation da Panair do Brasil, o primeiro a fazer viagens intercontinentais, réplicas do 14-bis e do Demoiselle, modelos construídos por Santos Dumont; o caça alemão Messerschmitt Bf 109, utilizado na Segunda Guerra Mundial, o hidroavião Jahu, o caça Mirage III, e o avião brasileiro Regente.

O museu está situado em um centro tecnológico da TAM, onde é realizada a manutenção pesada dos aviões da empresa.