O segundo trimestre de 2018 apresentou o maior nível de receita operacional líquida da história da WEG. No Brasil, o crescimento foi impulsionado pela melhora da conjuntura econômica e pela maior participação de novos negócios na receita, como por exemplo as usinas de energia solar e a recente aquisição do negócio de turbinas a vapor (TGM). No mercado externo, o crescimento continua concentrado nas vendas de equipamentos de ciclo curto, ao mesmo tempo em que começam a surgir algumas oportunidades em projetos que demandam equipamentos de ciclo longo, principalmente para os segmentos de óleo e gás e papel e celulose.
Temos destacado que os novos negócios têm retornos atraentes para o capital investido, apesar de ainda estarem em processo de maturação. Isso pode ser observado pela expansão do ROIC nas comparações anuais. A volatilidade sobre as margens operacionais decorrentes da expansão dos novos negócios, como energia solar, bem como da operação de transformadores nos Estados Unidos, são mais do que compensados pelos ganhos de escala e pela eficiência na alocação de capital.
Destaques do 2T18:
- A Receita Operacional Líquida foi de R$ 3.056,6 milhões no 2T18, 34,0% superior ao 2T17 e 19,8% superior ao 1T18. Ajustada pelos efeitos da consolidação das aquisições WEG Transformers USA (WTU) e TGM, a ROL mostraria crescimento de 26,2% sobre o 2T17 e 18,6% em relação ao 1T18.
- O EBITDA atingiu R$ 465,5 milhões, 25,6% superior ao 2T17 e 22,6% superior ao 1T18, enquanto a margem EBITDA de 15,2% foi 1,0 ponto percentual menor que no 2T17 e 0,3 ponto percentual maior do que no 1T18.
- O Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) atingiu 16,8% no 2T18, um crescimento de 1,6 ponto percentual em relação ao 2T17 e crescimento de 0,4 ponto percentual em relação ao 1T18.