A WEG anunciou investimentos de US$ 345 milhões ao longo dos próximos cinco anos para expansão de capacidade de produção de motores elétricos no México e na China.
No México, os investimentos vão, além de expandir a capacidade produtiva local, aumentar a
verticalização dos processos produtivos, integrando o processo produtivo da operação mexicana e tornando-o similar ao que hoje existe no maior parque fabril da WEG, em Jaraguá do Sul (SC).
O projeto inclui a construção de uma fundição de ferro que atenderá toda a necessidade de
componentes fundidos usinados para todas as carcaças de motores elétricos industriais a serem produzidos no México com destino aos mercados consumidores da América do Norte.
Os investimentos planejados são de US$ 210 milhões ao longo dos próximos 5 anos.
Na China, a expansão prevê investimentos de US$ 135 milhões até 2020 na construção de um novo parque fabril de motores industriais direcionados ao mercado asiático, além de investimentos adicionais na unidade atualmente em operação, em Nantong. A localização selecionada para esta nova unidade foi Rugao, uma zona de desenvolvimento tecnológico e industrial (ZTDE), distante 65km de Nantong e 180km de Shanghai.
O Diretor Superintendente da Unidade de Negócios Motores da WEG, Sr. Siegfried Kreutzfeld, afirmou que “esses são investimentos fundamentais para o crescimento da WEG no futuro, pois fortalecem nossa posição relativa nos dois maiores mercados mundiais de máquinas elétricas industriais, América do Norte e China. Além disso, com esses investimentos teremos condições de continuar crescendo com produtos com tecnologia cada vez mais avançada, customizados para o atendimento das demandas dos nossos clientes em cada um dos mercados em que atuamos.”
A WEG iniciou a produção internacional ainda em 2000 e a unidade de motores elétricos no México foi uma das primeiras experiências fora do Brasil. A fábrica em Nantong, na China, foi adquirida no final de 2004. Segundo Siegfried Kreutzfeld, “a WEG é hoje uma companhia diferente daquela que tínhamos até 10 anos atrás. Partindo do zero, hoje quase 15% da nossa receita é produzida nas fábricas no exterior.
Pretendemos continuar expandindo esse percentual”. De acordo com o executivo “é possível ser competitivo exportando a partir do Brasil e essa sempre foi uma característica da WEG. Mas produzir próximo dos clientes oferece vantagens adicionais e nos permite crescer ainda mais rápido”.