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O Redimensionamento de motores elétricos proporciona a atualização do parque fabril com o diferencial de promover uma redução de consumo de energia ainda mais acentuada.
Motores superdimensionados, com mais potência do que o necessário são muito comuns na indústria. Um motor superdimensionado consome muito mais energia do que um motor com a potência correta porque trabalha em uma condição muito diferente daquela para a qual foi projetado, trabalhando em uma condição que é muito ineficiente. Se isto for somado ao fato de ser um motor de um nível de eficiência inferior, o desperdício é muito acentuado. Um motor deve trabalhar utilizando entre 75 e 100% de sua potência para ter a melhor eficiência. É comum nos casos em que se faz a adequação de potência obter economia de até 14% no consumo de energia. Motores superdimensionados também operam com um fator de potência muito baixo e ingressam no pelotão dos causadores de multa nas faturas de energia exigindo investimento/ adequação das instalações para correção do fator de potência.
As causas de motores com sobra de potência são as mais variadas. Vão desde a falta de registro da instalação de um motor de maior potência em uma situação de urgência, sem correção posterior e que se perpetua. Em projetos antigos a ocorrência também é comum pela falta de recursos de dimensionamento adequados à época e também pelo “coeficiente de segurança” exagerado. Situação que se repete mesmo em projetos recentes. Modificações de processo e produto também são causas constantes, pois a condição original de projeto é alterada. Projetos antigos muitas vezes empregavam motores de grande potência para conseguirem partir cargas de alta inércia. Após a partida operam com grande sobra. Com os recursos atuais estas situações são contornadas por métodos de partida mais eficientes, como soft starter e inversor de frequência, permitindo utilizar motores de menor potência.
Um grande sintoma do desvio são os motores operando “frios”. O que é um encanto para as equipes de manutenção é na verdade um indicador de que há muita folga em sua operação, com todas as suas consequências descritas.
Reduzir a potência de um motor muitas vezes não requer nem modificações na base ou acoplamento, pois um mesmo tamanho de carcaça abrange mais de uma potência. Mas é uma atividade que deve ser realizada com critérios, assegurando-se de que as condições mais críticas do processo são avaliadas. Dependendo do tipo de equipamento que é acionado pelo motor, o acompanhamento de uma partida também pode ser necessário.
De qualquer forma, é uma grande oportunidade de economia de energia. Uma boa diretriz é investigar os motores que operam com uma corrente muito abaixo de sua corrente nominal. Em caso de dúvidas a WEG pode auxiliar.