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Os motores WEG utilizam as classes de isolamento B (130ºC), F (155ºC) e H (180ºC). São projetados para trabalhar em um ambiente com temperatura de até 40ºC em uma altitude de até 1000m. O delta T (ΔT) é a diferença de temperatura entre o bobinado do motor e a temperatura ambiente, ou seja, os motores standard com isolação B possuem um delta ΔT de 80ºC, e assim para as isolações, F (105ºC) e H (125ºC).
Dessa forma, a temperatura na parte interna do motor (nas bobinas) classe B pode atingir no máximo 130°C. Esta temperatura não é a mesma encontrada na parte externa do motor. Isto se deve a dissipação do calor pelos componentes do motor, principalmente pela carcaça (corpo) do motor e pela ventilação que o motor possui. A temperatura realmente importante é a do bobinado, pois esta deve obedecer a sua classe de isolação, contudo ela nem sempre é de fácil acesso e obtenção.
Era comum, antigamente, verificar o aquecimento do motor, medindo, com a mão, a temperatura externa da carcaça. No entanto, deve-se utilizar instrumentos de medição adequados.
A Norma NBR 17094 define as tolerâncias quanto à variação de tensão e frequência a que os motores elétricos podem ficar submetidos, conforme gráfico abaixo:
As variações de tensão e frequência foram divididas em duas zonas :
· Zona A: O motor deve ser capaz de desempenhar sua função principal continuamente, mas pode não atender completamente suas características de desempenho à tensão e freqüência nominais, apresentando alguns desvios. As elevações de temperatura podem ser superiores aquelas à tensão e freqüências nominais.
· Zona B: O motor deve ser capaz de desempenhar sua função principal, mas pode apresentar desvios superiores aqueles da Zona A, no que se refere às características de desempenho à tensão e freqüência nominais. As elevações de temperatura podem ser superiores às verificadas com tensão e freqüência nominais e muito provavelmente superiores àquelas da zona A.
O funcionamento prolongado na periferia da Zona B não é recomendado.
Para maiores informações consulte o catálogo Motores Elétricos - Baixa Tensão (Mercado Brasil), disponível na Central de Downloads WEG : http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Geral/Central-de-Downloads
Para se calcular o consumo de um motor elétrico para um determinado período de operação (um mês, por exemplo), primeiramente deve-se calcular o consumo do motor para uma hora de operação. Esse consumo é dado em kWh/h (kilowatt-hora por hora) e é calculado conforme a equação abaixo:
C (kWh/h) = | P (cv) x 0,736 | x 100% |
Rend. % |
Onde:
C Consumo do motor em uma hora de operação
P (cv) Potência mecânica fornecida pelo motor
Rend. % - Rendimento percentual do motor
Finalmente para calcular o consumo do motor em um mês de operação, basta multiplicar o consumo calculado para uma hora de operação pelo número de horas que o motor opera em um mês. Caso se queira calcular o consumo do motor para um ano de operação, procede-se da mesma maneira: multiplica-se o número de horas que o motor opera durante o ano pelo consumo em uma hora de operação.
EXEMPLO
Um cliente pretende adquirir um motor elétrico de 200cv, 4 pólos, para acionar uma bomba de água. Esse cliente deseja saber qual será o consumo de energia elétrica desse motor em um mês de operação, considerando que a bomba vai operar dezesseis horas por dia durante todos os trinta dias do mês.
Inicialmente calcula-se o consumo do motor para uma hora de operação. Para isso vamos considerar que a potência fornecida pelo motor é de 200cv e seu rendimento é de 93,4% (rendimento obtido no Catálogo WEG, para o motor fornecendo 100% de carga):
C = | 200 x 0,736 | x 100% → C = 157,602 kWh/h |
93,4% |
Como o motor opera 480 horas por mês (16 h/dia x 30 dias/mês), então o consumo de energia mensal será:
Consumo mensal = 157,602 kWh/h x 480 h/mês -> Consumo mensal = 75.648,96 kWh/mês
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Protetores térmicos são dispositivos opcionais, instalados nas regiões do motor termicamente mais críticas, em geral, nas cabeças de bobina e nos mancais. Têm as funções de monitorar a temperatura, fornecer um alarme ou providenciar o desligamento a partir de uma temperatura específica, de acordo com a classe térmica do motor (nas cabeças de bobina) ou da temperatura especificada pelo fabricante de rolamentos.
Estes dispositivos são:
- Termistores: Detectores térmicos compostos de sensores semicondutores que variam sua resistência ôhmica bruscamente ao atingirem uma determinada temperatura. São classificados de acordo com o coeficiente de temperatura, PTC ou NTC. PTCs em condições normais de operação têm a resistência ôhmica baixa e aumentam bruscamente este valor a partir de uma determinada temperatura, os NTCs têm o comportamento inverso. Os motores elétricos em geral utilizam PTCs. Possuem um bom tempo de resposta, baixo custo, porém, necessitam de um relê para o seu funcionamento.
- Termostatos: São do tipo bimetálico com contatos de prata normalmente fechados, que abrem quando se atinge uma determinada temperatura. Quando esta temperatura diminui, os contatos voltam a fechar. São destinados a sistemas de alarme, desligamento ou ambos. São instalados nas cabeças de bobina e conectados em série com o contator que aciona o motor. São dispositivos de baixo custo, porém são sensíveis e desgastam-se com o tempo.
- Termoresistores (PT-100): São dispositivos calibrados que variam linearmente sua resistência ôhmica de acordo com a variação de temperatura. Sua principal vantagem é a possibilidade de acompanhamento contínuo da temperatura através do display de um controlador. São também utilizados para alarme e desligamento. Devido ao seu custo, comparativamente alto em relação aos demais protetores, são utilizados principalmente em instalações de grande responsabilidade e aplicações de regime irregular.
- Protetores térmicos: São do tipo bimetálico com contatos normalmente fechados. São utilizados principalmente para a proteção contra sobreaquecimento de motores monofásicos, sendo sensíveis à corrente e temperatura. Os protetores térmicos são classificados em dois tipos em função do religamento, que pode ser automático ou manual.
Para maiores informações consulte o catálogo Motores Elétricos - Baixa Tensão (Mercado Brasil), disponível na Central de Downloads WEG : http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Geral/Central-de-Downloads
São conceitos fisicamente diferentes, definidos como:
- Fator de potência: é indicado usualmente pela expressão e representa o ângulo de defasagem da tensão em relação à corrente, além de representar a relação entre a potência real P (ativa, efetivamente transformada em trabalho) e a potência aparente S. A potência aparente é a soma vetorial da potência ativa e da potência reativa Q, potência esta que não realiza trabalho e é transferida e armazenada nos elementos passivos (capacitores e indutores) do circuito.
- Rendimento: também conhecido pelo símbolo η, representa a relação entre a potência real ou útil Pu (efetivamente transferida para a ponta do eixo) e a potência total absorvida da rede Pa, ambas são potências ativas. Matematicamente é:
Para maiores informações consulte o catálogo Motores Elétricos - Baixa Tensão (Mercado Brasil), disponível na Central de Downloads WEG : http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Geral/Central-de-Downloads