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O controle vetorial com encoder apresenta as seguintes vantagens:
Operação em uma faixa de variação de velocidade 1:100;
Controle de torque e velocidade até zero rpm;
Precisão no controle de velocidade de 0,01% (se for usada a referência analógica de 14 bits do cartão opcional EBA);
Alto torque de partida;
Resposta dinâmica rápida;
Maior robustez contra variações súbitas da tensão da rede de alimentação e da carga, evitando desligamentos desnecessários por sobrecorrente.
Os ajustes necessários para o bom funcionamento do controle sensorless são feitos automaticamente, para isto, deve-se ter o motor a ser usado conectado ao CFW-09.
Observação:
O controle vetorial com encoder necessita do uso de um cartão opcional EBA ou EBB para conexão do cabo do encoder.
No modo vetorial (P202=3 ou 4) ao desabilitar o motor, ele irá desacelerar até a velocidade zero e permanecerá com corrente de magnetização (corrente a vazio). Isto mantém o motor com fluxo nominal para que na próxima partida se tenha uma resposta rápida;
Para motores autoventilados com corrente a vazio maior que 1/3 (um terço) da corrente nominal (normalmente motores menores que 10 cv), é recomendável que o motor não permaneça muito tempo parado nessa corrente, devido ao possível sobreaquecimento;
Para desabilitar a corrente de magnetização recomenda-se atuar no comando "Habilita Geral" (quando o motor estiver parado), o qual irá zerar a corrente no motor quando houver a desabilitação;
Outra maneira de desabilitar a corrente de magnetização com o motor parado, é programar o P211 em 1 (lógica de parada ativa), isso para os modos de controle vetorial sensorless e vetorial com encoder;
Somente para o modo de controle vetorial com encoder, outra opção é programar P181 em 1 (modo de magnetização);
Se a corrente de magnetização é desabilitada com o motor parado, haverá um atraso na aceleração do motor enquanto o fluxo é estabelecido.
Se uma entrada digital estiver programada para Segunda rampa, o funcionamento será o seguinte:
Para fazer a instalação da frenagem reostática:
Conectar o resistor de frenagem entre os bornes de potência +UD e BR;
Utilizar cabos trançados para a conexão. Separar esses cabos da fiação de sinal e controle, e dimensionar os cabos de acordo com a aplicação respeitando as correntes máximas e eficaz, maiores informações ver em Qual o valor do resistor de frenagem e a fiação adequada para a instalação?;
Se o resistor de frenagem for instalado internamente ao painel do inversor, considerar o calor provocado pelo mesmo no dimensionamento da ventilação do painel;
Ajustar o parâmetro P154 com o valor ôhmico do resistor utilizado, e o parâmetro P155 de acordo com a potência suportável pelo resistor em kW;
O inversor possui uma proteção térmica ajustável para o resistor de frenagem. O resistor e o transistor de frenagem poderão sofrer danos se:
Os mesmos não forem dimensionados corretamente;
Os parâmetros P153, P154 e P155 forem ajustados inadequadamente;
A tensão de rede exceder o valor máximo permitido.
Esta proteção oferecida, quando devidamente ajustada, permite a proteção do resistor nos casos de sobrecarga não esperada em funcionamento normal, porém não garante a proteção no caso de falha no circuito de frenagem. Para evitar a destruição do resistor ou risco de fogo, o único método garantido é a inclusão de um relé térmico em série com o resistor e/ou um termostato em contato com o corpo do mesmo, conectados de modo a desconectar a rede de alimentação de entrada do inversor como mostra a seguir:
Para a maioria das aplicações pode-se utilizar um resistor com valor ôhmico indicado na tabela abaixo, e a potência como sendo 20% do valor da potência do motor acionado;
Utilizar resistores do tipo fita ou fio em suporte cerâmico com tensão de isolamento adequada e que suportem potências instantâneas elevadas em relação à potência nominal.
Observação: